quinta-feira, 31 de março de 2011

Autismo

Neste dia e sempre, mais informação e menos preconceito com os portadores desta síndrome.










Cuidar de você
Sem saber a causa dessa dor profunda

Cuidar de você

Sem conhecer a medicina que te cura



Fechando os olhos

Posso ver a cor de sua sinfonia

O ardente toque do amor

Abandonado em pleno dia



Quero saber o que é preciso dizer

Mesmo sabendo que o tempo é mestre

No toque, no olhar você vai entender

Que respirar é a nossa prece



Os mares podem secar

O som deixar de existir

A mais linda cor apagar

Com você eu vou até o fim



O que quiser passar

Por menos que eu esteja aqui

Mais perto que o ar vai estar

Com você o melhor de mim



Com teus olhos

Veja meu pensamento

Refletindo a obra do seu ser

Sem palavras

vozes sábias dizem o que é o viver

Os mares podem secar

O som deixar de existir

A mais linda cor apagar



Com você eu vou até o fim

O que quiser passar

Por menos que eu esteja aqui

Mais perto que o ar vai estar

Com você o melhor de mim



Se eu pudesse meus passos te dar

O que andei, o que senti, o que já vi

Entregaria meus dias pra'um só

Pra te ver sorrir



Os mares podem secar

O som deixar de existir

A mais linda cor apagar

Com você eu vou até o fim



O que quiser passar

Por menos que eu esteja aqui

Mais perto que o ar vai estar

Com você o melhor de mim



FONTE: video foi criado por Marie Schenk - mãe e proprietária do grupo Autismo tratamento.



sábado, 26 de março de 2011

Onde fica a linha que divide cumplicidade à falta de privacidade. Sabe,quando nos encontramos em sintonia com o outro tudo é mais fácil, mais claro e natural. Natural falarmos de nós mesmos, confidenciar sem medo de ser criticado, dividir o que muitas vezes é indivisível,falar o que muitas vezes é impublicável. E quando as engrenagens não estão alinhadas? Parece tudo mais difícil, difícil de entender uma fala, de interpretar e se sensibilizar com a sensibilidade do outro. Uma distância que cria marcas, que gera lacunas, que deixa de comentar, falar, confidenciar, viver, viver, viver...                

quarta-feira, 23 de março de 2011

Comportamento medíocre

Seria bom se as pessoas se atentassem à mediocridade, por vezes me indago em muitas situações se estou sendo medíocre. Me refiro a este termo no sentido de fazer ou agir de forma mediana, sem superação, apenas um "q" de algo feito por obrigação. E é assim que percebo algumas pessoas, realizam atividades, tarefas de forma automática e sem maiores expectativas de qualidade e excelência. Muitos dizem - "não posso perder tempo com isso, faço e só de ter feito já tá ótimo." E assim as coisas vão sendo realizadas, os dias de trabalho seguem esperando uma sexta-feira tão aguardada, vem o fim de semana e logo recomeça mais uma jornada. Segue assim de qualquer jeito, como obrigação sem superação, sem expectativa e o pior sem no mínimo ter a percepção do que a pessoa representa hoje, uma imagem com poucas tintas, talvez cinzenta, indiferente, ou melhor sem fazer a diferença, ali imperceptível, podendo as vezes até incomodar, sendo no máximo isso...

segunda-feira, 21 de março de 2011

Pensar em você

Tanta melancolia que faz bem ao coração...


...Vontade de viver mais

E em paz com o mundo

E comigo

(E consigo)


terça-feira, 15 de março de 2011

Um dia, um adeus

 Só você
Pra dar a minha vida
A direção O tom A cor
Me fez voltar a ver
A luz, estrela no deserto
A me guiar, Farol no mar
Da incerteza

 

quinta-feira, 10 de março de 2011

Tem um camarão no nosso aquário!!!

O mascote do nosso aquário é um camarão, digo que ele é a "estrela do pedaço". Tem uma maneira peculiar de "ser" que chama a atenção, na hora da comida então ele dá uma show de acrobacias.


terça-feira, 8 de março de 2011

Cecília Meireles


Cântico IV



Tu tens um medo:
Acabar.
Não vês que acabas todo dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno.

O VELHO - Chico Buarque 1968

O Velho - Chico Buarque


O velho sem conselhos
 De joelhos
 De partida

           Carrega com certeza
           Todo o peso
           Da sua vida
           Então eu lhe pergunto pelo amor
           A vida inteira, diz que se guardou
           Do carnaval, da brincadeira
           Que ele não brincou
           Me diga agora
           O que é que eu digo ao povo 
           O que é que tem de novo
           Pra deixar
           Nada
           Só a caminhada
           Longa, pra nenhum lugar


O velho de partida
Deixa a vida
Sem saudades
Sem dívidas, sem saldo
Sem rival
Ou amizade
Então eu lhe pergunto pelo amor
Ele me diz que sempre se escondeu
Não se comprometeu
Nem nunca se entregou
E diga agora
O que é que eu digo ao povo
O que é que tem de novo
Pra deixar
Nada
E eu vejo a triste estrada
Onde um dia eu vou parar


O velho vai-se agora
Vai-se embora
Sem bagagem
Não se sabe pra que veio
Foi passeio
Foi Passagem
Então eu lhe pergunto pelo amor
Ele me é franco
Mostra um verso manco
De um caderno em branco
Que já se fechou
Me diga agora
O que é que eu digo ao povo
O que é que tem de novo
Pra deixar
Não
Foi tudo escrito em vão
E eu lhe peço perdão
Mas não vou lastimar

segunda-feira, 7 de março de 2011

Planos, possibilidades e vontade de viver

2011 o ano do conhecimento
Conhecer mais a si próprio
Conhecer o outro
Conhecer uma nova profissão, apesar ter como formação a Pedagogia, redescobri-la na prática no seu exercício
Adquirir mais conhecimento,mais, mais...

"O conhecimento é irresistível"

sábado, 5 de março de 2011

Ando saudosista!!!

Meu vício Agora - Kid Abelha

sexta-feira, 4 de março de 2011

Dream of Doll


Bem que eu tentei postar poucas imagens, no entanto achei difícil, pois fiquei encantada por estes bonecos. É uma perfeição cada detalhe deles. Observem e admirem!!! É uma empresa sul coreana que detem a marca- D.O.D.(Dream of Doll). Meu lado criança ficou aguçado!!













terça-feira, 1 de março de 2011

Strani Amori

Renato Russo para recordar...

Miss Imperfeita

Recebi um email com este texto, valeu para repensar na postura diante das coisas e pessoas...


'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa e ainda faço as unhas e depilação!

E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora.
Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor.
Três dias.
Cinco dias!
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Para engravidar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem..
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'


Martha Medeiros - Jornalista e escritora


MISS IMPERFEITA - Texto da Martha Medeiros publicado na Revista do O Globo.